domingo, 1 de julho de 2012

Eu aprendi acreditar no amor novamente


 Capitulo 7

(Neblin)




 
- não acredito que minha mãe deixou! – a semana passou correndo e apesar de ser quinta ás seis horas da manhã, eu estava sorridente. Já estávamos no carro a caminho de Neblin.
- é, nem eu – falou ironicamente. – vai me mostrar tudo né minha guia turista?
- hahaha, claro, mas se nos se perdermos não é minha culpa.
- então vamos deixar claro, se nos perdermos, a culpa é da cidade por ser grande e complicada demais, ok?
- hahahahahaha, combinado. – meu celular toca, de repente – deve ser minha mãe dizendo que esqueci algo.
- qualquer coisa a gente volta para pegar – fofo ele.
Olhei o número, e logo reconheci, era o Lupe.
- oi Lupe – Neto mudou de expressão.
- iai Mabi? Como ta?
- ótima e você?
- estou indo.
- posso saber pra que ligou?
- pra chamar você pra sair amanhã, iai?
- não posso.
- por quê?
- eu estou viajando, não estou na cidade.
- ata, viajando com quem?
- com um amigo.
- ata seu novo namorado ou amigo? – a Ligação caiu.
Sorri.
- já estamos chegando, faltam 1,5KM.

-
Chegamos. Neblin, a cidade perfeita, um clima aconchegante. Fomos até ao Chalé que havíamos alugado – dois quartos, só pra deixar bem claro.
- quer ir andar agora? Ou quer ficar aqui?
- tenho que fazer meu trabalho de guia-turista, então vamos.
-
Passamos a tarde comprando livros. Neto não deixava gastar com nada, sempre comprava para mim, ele não entendia o quanto eu odiava aquilo. Já era 18h30min.
- quer sair para jantar ou pedir para cá mesmo?
- você que sabe.
- está cansada?
- não muito. Por quê?
- então vamos, até já reservei.
Ele saiu para me vestir, eu tomei banho - ainda estava de toalha quando abri minha mala - procurei um vestido azul-céu de seda. Eu vesti, calcei minha sapatilha branca, passei um batom, lápis, coloquei meu cordão do Mickey e fiz uma trança no cabelo.
Ele já estava pronto sentado no degrau, ele estava com um all star, calça jeans e uma camiseta branca com uma blusa xadrez verde por cima, o cabelo estava penteado. Se eu não o conhecesse, eu diria que um anjo estar na minha porta, eu rir com meu pensamento, o que o fez me olhar.
- você estar tão bela. Vamos?
- obrigada. Vamos. – ele desceu pegou minha mão para ajudar, abriu a porta do carro. Fomos ao restaurante.
-
Já estávamos no restaurante.
- você está magnífica.
- obrigada – corei. – este restaurante está lindo.
- ah sim. Eu sei disso, é o melhor de Neblin.
- como sabe? Se não conhece Neblin.
- lembra quando você escreveu aquela carta? No primeiro dia que dei aula na sua escola, você escreveu uma carta, e nela dizia que este era o melhor restaurante. – eu achei fofo, mas sorri sutilmente.
- você tem razão.
- nesse fim de semana gostaria que você não me visse como professor. – ele pegou minha mão e olhou nos meus olhos.
- então como? – estávamos nos encarando como um casal.
Ele sorriu maliciosamente.
- você me entendeu.
- com licença.
Salva pelo garçom. Não é que eu queria me entregar, mas o que Isa me disse há semanas atrás, não saia da minha cabeça.
-
- eureca! Mais uma! – O Jantar acabou. Estávamos andando pela praia. Eu estava catando conchinhas, Neto devia estar me achando uma boba. A noite estava fria, então acabei ganhando a sua blusa xadrez.
- esta é linda – ele me entregou uma concha, ela era com listras claras horizontais.
 Ele me puxou para perto e me beijou na testa. Era tão fofo, mas eu não podia me entregar.
- olha, o céu está lindo.
- podemos sentar aqui, e admirar.
Ele tirou a camisa branca, um peitoral incrível.
- sente aqui – eu sentei e ele me trouxe para perto dele.
 Estávamos olhando o mar – estava calmo – havia uma brisa suave, e isso só me fazia tremer com o frio.
- esta noite estar perfeita. – eu olhei para a Lua, ela estava bela.
- hoje é o primeiro?
- sim, primeiro lugar que é o melhor da minha vida.
- isso é bom – eu o encarei e não resisti, eu o beijei. Seu beijo era quente, dessa vez, doce e delicado.
- melhor do que seu beijo impossível.
Ele riu e corou, nos beijamos novamente.

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