CAPITULO 13
(P E R F E I T O)
Estava em seu quarto, aproveitei e revirei
tudo, mas sempre arrumando. Ele tinha papeis e mais papeis fotos, eu vi algumas
fotos rasgadas, vi uma foto dele com uma garota e atrás estava escrito “que
seja eterno enquanto dure”, deixei pra lá, ele me amava agora. O guarda roupa
dele era arrumado: camisas com camisas, calças com calças, sapatos com sapatos.
Abri uma gaveta com muitas maquinas fotográficas – semi-profissionais e
profissionais.
Nenhuma das câmeras tinha nenhuma foto. Tirei
uma foto minha.
- deve ter ficado linda. – ele falou, me
assustando. Virei e ele estava na porta do quarto encostado com um vestido nas
mãos.
- você me assustou, sabia? – dei um tapinha
em seu ombro e ele me inclinou para beijá-lo.
- aonde foi?
- na sua casa – ele pegou uma mochila, lá
havia umas roupas minha, calcinhas, e sutiãs, eu rir pensando como ele havia
pegado minhas peças intimas, ele me olhou percebendo e fez cara de bravo – sua mãe
que pegou as roupas pra você tá? Eu avisei a ela, que você iria dormir aqui. Aqui
é um presente para você – mais um vestido.
- obrigada, mas não precisava, eu tenho
outros vestidos, mesmo que maioria deles foi você que deu.
- a outra parte da maioria não foi né? Então...
– eu rir.
- vista, vamos sair.
- aonde vamos?
- tem que parar com essa mania, de querer
saber de tudo – saiu do quarto, com um sorriso irônico.
-
Eu consegui me arrumar – estava com um
delineador de gatinho, pó, batom rosinha -, vesti o vestido preto. Eu desci as
escadas, Neto e sua família estavam me esperando. Ele sorriu ao vê- - me
descendo.
- está linda – dona Juliana veio me abraçar.
- ela está radiante – seu pai disse, olhando
para Neto.
- vamos? Antes que meus pais te deixem
vermelha.
-
Chegamos a um restaurante, comemos, bebemos –
ele me ensinou a beber, eu pedi que ele me ensinasse. Fomos para a orla.
Deitamos no gramado e ficamos apreciando a beleza das estrelas e da Lua.
- vamos pra casa?
- claro.
-
Chegamos a sua casa fomos para o seu quarto,
ele trancou a porta.
- vem cá.
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