quinta-feira, 19 de abril de 2012

Balões e nada mais



Sabe gostaria de ser iguais aos balões, seguir a vida sem rumo e sumir no céu até que pareça um pássaro, tão tão distante que ninguém mais veja e só fique as lembranças de “foi bom enquanto estava por perto - e agora faz falta -”, e que faça falta mesmo, mas que não me substitua – comprando outro -.
Na verdade o que eu mais queria é que enquanto esteja subindo para ir embora para sempre, passe um flashblack de todos os nossos momentos felizes e das vezes que eu te fiz sorrir quando você queria chorar, lembre-se de quando eu sempre brigava por que você comprava sorvete de chocolate para me provocar sendo que eu sabia que odiava, e quando eu batia o pé e fazia bico por que algo não dava certo, e ao fim desse flashblack não seja tarde demais para você se arrepender de ter me mandado ir embora,  pular e ainda me alcançar para dizer “não seja como um balão, fique aqui comigo”.

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