sábado, 21 de julho de 2012

Eu aprendi acreditar no amor novamente


CAPITULO 10 


(Eu não podia, mas me entreguei)



Neto foi falar com minha mãe e ela aceitou já meu pai ainda ficou meio desconfiado, mas aceitou também.
-
Um mês se passou, eu ficava feliz a cada dia com Neto. Chegou dia do aniversario de Lupe. Naquele dia a escola havia acabado eu fui saindo com Isa, e logo avistei Lupe, - Neto estava atrás encostado no carro. Neto quis vir em minha direção, mas sorri mostrando que não precisava.
- preciso falar com você.
- já esta falando.
- eu quero que você volte comigo! – ele gritou e fez com que a escola toda me olhasse, eu odiava isso.
- não é questão de querer! – rebati, falando baixo.
- você tem que me entender, eu te amo! O que aquele cara tem que eu não tenho? – ele continuava gritando, eu já estava irritada, e resolvi gritar também.
- meu coração! – sai em direção a Neto, enquanto, a escola toda gritava, ria e batia palma.
- vamos? – Neto disse.
- pra mais longe possível.
Ele me beijou com sua boca gelada e doce e saímos. Enquanto isso Lupe continuava lá como se fosse uma estátua.
-
Estávamos na sorveteria “Mickey Mouse”.
- você foi uma boa atriz.
- em que?
- na parte que disse que eu tinha seu coração.
- eu não menti – ele me fitou surpreso.
- hmm...
- essa é minha sorveteria preferida – mudei de assunto.
- eu sei.
- me diz uma coisa que você não sabe de mim?
- difícil.
- então.
- daqui algumas semanas. É seu aniversario.
- aham, mas não sei se vou comemorar.
- São 15 anos, uma vez na vida.
- verdade.
-
Passaram se semanas e meu aniversario estava chegando. Eu também percebia que Neto havia andado cansado. Eu ia a casa dele e a maioria das vezes, ele estava dormindo.  Naquela noite eu o colocaria na parede.
Cheguei a sua casa, ele estava dormindo pra variar. Era nosso aniversario de um mês.
- boa noite – ele me beijou - preparei um jantar para nos.
- boa noite – retribui-o com um selinho.
- sente-se – ele puxou a cadeira para eu sentar. Eu observei-o, ele estava cansado, com varias olheiras, tossindo muito e com aparência de cansado, fraco, magro, falava com dificuldade e sempre quando a gente saia ele não comia nada.
- o que você tem? – falei franzindo o cenho aguardando a resposta.
-é uma virose – disse-me servindo a comida.
- você quase não dar mais aula, vive dormindo, cansado.
- é uma virose. – ele tentou me convencer, mas eu não era boba muito menos estúpida, eu sabia que havia algo com ele. Não falei mais.
O jantar acabou, beijei-o e fui para casa, ainda confusa, resolvi colocar tudo que eu sabia na internet.
-
 Fui para o computador e coloquei “sintomas de cansaço, olheiras, tosse, e com aparência de cansado, fraco, magro, dificuldade em comer e dificuldade em falar”. Clica, clica, clica. Eu li, mas não acreditei. Olhei à hora, rezando não ser tarde para ligar para Isa e contar o que Neto tinha. Procurei o celular e comecei a chorar.
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