domingo, 29 de julho de 2012

Eu aprendi acreditar no amor novamente

CAPITULO 11


(Meus 15 anos)

Uma semana se passou e eu vi Neto poucas vezes. No sábado no meu aniversário, fui até a casa dele. Bati e entrei. Ele estava no banheiro tossindo muito, eu entrei no banheiro e ele estava de uma bermuda sem camisa, cuspindo sangue, eu corri para ajudá-lo e ele assustou-se.
- vem aqui, senta.
- Mabi é qu...
- shii – eu coloquei meu dedo em sua boca, peguei um lenço e limpei sua boca. – eu sei o que você tem.
- é, virose – eu o calei novamente.
- eu pesquisei. Você estar com câncer de garganta, certo?
- de onde tirou isso? – fiz uma cara de que não era burra – eu ia te contar.
- acontece que eu descobri.
- hoje é seu aniversario – eu continuava limpando sua boca – não vou te contar.
- acontece que hoje é meu aniversario e você vai me dizer.
- ta, mas não agora. Vem aqui – ele me levou até seu quarto – feche os olhos – ouvi um barulho de embrulhe – abra-os.
Era um vestido vermelho de cauda, tomara-que-caia, havia glitter,que começava em cima e ia aumentando quando se aproximava da cauda, perfeito.
- é lindo, mas não precisava.
- é só um complemento. Você já tem a beleza completa. – corei – quero que use hoje à noite.
- vamos pra onde?
- Surprise! – falou em inglês.
-
Passei o dia na casa de Isa. Chegando a noite eu me arrumei. Neto chegou, de palito – eu rir da situação, - ele não gostava de palito - e Isa de vestido – ela odiava vestido. Estava com vestido, um cap toe dourada, maquiagem leve – blush, pó, rímel, sombra dourada, batom cor de pele.
- vamos? – disse meu príncipe.
- claro, mas antes, uma venda – Isa colocou em mim.
- pra quê?
- é que a gente ta te seqüestrando.
- hmm, nossa é pra fazer cara de terror? – fiz piada, Neto riu, poxa queria ter visto suas covinhas. Isa foi me colocar no carro e bateu minha cabeça no tento do carro.
- ai – reclamei.
- desculpa.
Fomos a um lugar perto, pelo menos disso eu sei. Ela me desceu, entramos em um lugar. O cheiro era familiar. Tiraram minha venda eu não entendi, mas após um segundo entendi.
- surprise! – gritaram minha família, amigos e meu príncipe.
- obrigada – só isso que consegui falar e comecei a chorar.
Foram muitos abraços para uma Mabi apenas. E por ultimo abracei papai, meu irmão e minha irmã, Isa e Neto – eu o beijei.
A festa foi linda, dancei valsa com todos, até Neto. Dancei até a festa acabar. Foi demais. Agradeci aos meus pais, e como mais um presente, eles me deixaram  dormir na casa do Neto.
-
- Pode começar – depois de ter me acomodado em sua cama junto a ele.
- eu descobri no meio do ano passado.
- tem cura? – ele fez uma pausa, me abraçou.
- não sei!
Eu comecei a chorar e abracei-o.
- eu não quero que isso aconteça.
- nem eu, mas não vai, vou ficar junto de você pra sempre.
-
Desde aquele dia passei ajudar Neto, em tudo, fiquei perto dele.

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