Capitulo 11
(Renato?)
- preciso que me leve em um lugar – Neto
falou para mim.
- claro amor.
Ele me ensinou a dirigir.
Fomos até uma casa umas quatro quadras após a
nossa quadra.
- sou eu.
Neto falou com o porteiro. Entramos. A casa
era de luxo, azul com nude e branco, muitas e muitas flores, era grande, e
tinha um belo campo ao lado.
- fique aqui. – ele me deixou na sala.
Minutos depois entrou com uma senhora.
- Ô, é ela? Que linda. Tudo bem querida? Sou
a senhora Manfredini, mas me chame de dona Juliana – reconheci na hora o
sobrenome, era de Renato Russo.
- a senhora é da família de Renato Russo?
Desculpa. Eu sou a Maria Gabriela, estou bem e a senhora? Neto me falou muito
da senhora – ela riu do meu jeito e me abraçou.
- você é linda – corei – e sim, sou da
família dele, ele é meu tio-bisavó.
- que legal, vem cá, vou te contar mais dele,
- ela olhou para Neto – Renato vá chamar seu pai. – espera ai ouvi direito?
Renato? Eu rir.
Ele subiu.
- Renato? – olhei para ela.
- ele não te contou o nome dele é Renato
Manfredini Neto. – pensei. Na verdade nunca tive curiosidade em saber.
De repente o pai de Renato surgiu ao alto da
escada de Mamoré – ele era um senhor idoso, pardo, olhos cor de mel, bigode,
cabelos brancos – assim como de dona Juliana, baixo, usava óculos.
- oi moça linda, tudo bem? – ele tinha uma
voz rouca.
- tudo e com senhor?
- também, meu nome é Edwin.
- meu nome é Mari...
- nos já sabemos – ele olhou para dona
Juliana e sorriu, dona Juliana acenou com a cabeça – Renato não para de falar
de você, o quanto é bela, inteligente, meiga – Neto corou – e ele tem razão –
dessa vez foi eu que corei.
A senhora Manfredini mostrou-me muitas fotos
dele, desde que nasceu.
- olha essa! – ele estava tomando banho. Eu
rir muito.
- mamãe! – falou Neto, totalmente corado.
Mostrou-me textos que escrevia, seus
desenhos, lembrancinhas, tufos de cabelo, o “Livro do bebe”, cd’s.
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